Da Redação Rádio Aruanã FM
Novos vídeos mostram o atentado que vitimou os idosos Pilson Pereira da Silva, de 65 anos, e Rui Luiz Bogo, de 71 anos, ocorrido no domingo (21), em Peixoto de Azevedo (MT). O padre J.R.D. foi atingido no braço na ação, mas não corre risco de morte.
Até o momento, quatro pessoas foram presas por envolvimento no crime. São eles: Inês Gemilaki e seu filho, o médico Bruno Gemilaki Dal Poz, Márcio Ferreira Gonçalves, companheiro de Inês, e o irmão dele Eder Gonçalves Rodrigues.
Nas imagens, é possível ver três pessoas – que seriam ver Inês, Bruno e Eder – chegando na caminhonete Ford Ranger branca e entrando no imóvel, armados. Um deles está com uma espingarda em mãos. Segundo a Polícia Civil, Márcio teria ficado na caminhonete, do lado de fora da residência, aguardando para dar fuga ao trio.
Outro vídeo mostra o momento em que Inês atira e quebra uma das portas de vidro do imóvel. Ela entra com a arma em mãos, se esconde atrás de uma cadeira, depois continua avançando e, em seguida, sai da residência.
Em outro momento, registrado por câmeras de segurança é possível ver as vítimas caídas no chão da casa. Dois homens parecem ter morrido já na hora. Um terceiro continua deitado, aparentemente fingindo estar morto e outro corre para outro cômodo.
Conforme a delegada Ana Paula Marien, os quatro investigados podem responder por dois homicídios, duas tentativas de homicídios e associação criminosa.
“Hoje, quatro suspeitos foram presos em razão do violento crime que aconteceu na tarde de domingo, aqui em Peixoto de Azevedo. Esses indivíduos são acusados de terem cometido dois homicídios, duas tentativas de homicídios, bem como o crime de associação criminosa”, afirmou a delegada Ana Paula Marien.
Apesar das prisões, as investigações continuam para averiguar em que circunstâncias e intensidade cada um teria participado do atentado. “Foi cumprida contra eles a prisão preventiva decretada pelo Poder Judiciário. As investigações continuam para que todas as diligências sejam feitas e os elementos de informação sejam reunidos e encaminhados ao Ministério Público e Poder Judiciário”, disse.
