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Toninho foi alvo da segunda fase da Operação Terra Envenenada, deflagrada pela Polícia Federal (PF). Segundo os autos, foram expedidos 15 mandados de busca e apreensão e dez de prisão, expedidos pela Justiça Federal que foram cumpridos nas cidades de Sinop, Sorriso, Feliz Natal, no Estado de Mato Grosso, além de São Paulo/SP, Campo Grande/MS e Terra Roxa/PR.
Reginaldo Monteiro salientou ao Olhar Jurídico que todas as prisões foram revestidas. O processo está em segredo de Justiça. A investigação originou-se da análise do material e depoimentos colhidos na primeira fase da operação, quando foi desmantelada organização criminosa e apreendida mais de uma tonelada de agroquímicos contrabandeados ou adulterados.
Desde essa etapa inicial, a Polícia Federal intensificou as investigações e identificou grandes grupos de fornecedores regionais e nacionais, cujos líderes e integrantes foram presos nesta data. Foram apreendidos documentos e materiais de interesse para investigação, agrotóxicos, além de armas irregulares.
Os investigados responderão por comercialização e transporte de agroquímicos de uso proscrito, constituição de organização criminosa, lavagem de dinheiro e outros crimes que vierem a ser descobertos. As penas variam de 2 a 10 anos de reclusão.
A primeira fase da operação foi deflagrada em junho de 2018, ocasião em que foram cumpridos 22 mandados, sendo seis de prisão, nos estados de Mato Grosso, Goiás e Paraná.