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Empresário é preso por matar pai e filho com golpes de enxada e tiro de espingarda

Um homem de 52 anos, empresário na cidade de Matupá (695 km de Cuiabá), foi preso nesta quinta-feira (5), por matar pai e filho com golpes de enxada e tiro de espingarda, motivado por uma disputa de terras em Rondônia.

A Polícia Civil cumpriu o mandado expedido pela Justiça da Comarca de Espigão d’Oeste, em Rondônia, por homicídio cometido há mais de duas décadas.

Investigadores da Delegacia Regional e da Municipal de Guarantã do Norte conseguiram prender o foragido depois de realizar monitoramento desde que receberam informações de que ele estava residindo em Matupá.

Em 1998, em um crime possivelmente motivado por uma disputa de terras em Rondônia, o empresário matou uma das vítimas com um tiro de espingarda. O filho da vítima também foi morto a golpes de enxada. Após o crime, ele fugiu.

Após diligências, os investigadores conseguiram localizá-lo nas dependências de um posto de combustível em Matupá. Ao ser dada voz de prisão, ele não resistiu à abordagem policial.

O suspeito foi encaminhado para a Delegacia de Polícia de Matupá e permanece à disposição da Justiça.

Além do crime em Rondônia, ele é investigado pela Polícia Civil no inquérito que apura o homicídio do empresário Gilberto de Oliveira Couto, de 46 anos, o “Beto Caça e Pesca”, ocorrido em maio deste ano, em Guarantã do Norte.

Durante investigação do homicídio, a equipe da Delegacia de Guarantã do Norte descobriu o mandado que estava em aberto pelo crime cometido em Rondônia.

Morte em Guarantã

Gilberto Couto foi morto na manhã de 25 de maio, em frente a sua residência, no bairro Jardim Vitória. A vítima apresentava ferimentos de arma de fogo nas costas e cabeça e estava a aproximadamente quatro metros da sua motocicleta.

No final de maio, a Delegacia de Guarantã do Norte cumpriu a prisão de três pessoas também investigadas por envolvimento no homicídio, entre elas a ex-esposa do empresário, o atual namorado dela e o filho da vítima.
Conforme a investigação, o crime foi motivado por questões patrimoniais, relacionadas a divisões de bens de herança.

Por Fabiana Mendes, Olhar Direto
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