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Do campo à mesa: campanha respalda inspeção de carnes de aves e ovos

Da Redação Rádio Aruanã FM

Recentemente, o Governo Federal anunciou o lançamento da campanha “Alimento inspecionado. Tá na mesa, tá seguro”, uma iniciativa voltada para conscientizar a população brasileira sobre a importância da inspeção alimentar, especialmente no que diz respeito às carnes de aves e ovos. O Portal Agrolink conversou com  André Ghedini, gerente de negócios da área de Saúde e Nutrição da SGS, sobre a medida para a segurança alimentar do país.

A campanha, promovida pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), surge em resposta à entrada da gripe aviária no país em 2023, afetando aves silvestres. É importante ressaltar que, segundo Ghedini, a gripe aviária não é transmitida pelo consumo de carne de aves e ovos inspecionados.

O selo de inspeção (SIF, SIE, SIM e Sisbi), presente nos rótulos dos produtos de origem animal, é um dos focos da campanha. Antes de receber esse selo, os produtos passam por uma série de etapas de fiscalização e inspeção realizadas pelo governo em diferentes instâncias, garantindo que atendam aos critérios exigidos pela legislação.

A SGS e seus laboratórios, credenciados pelo governo federal, desempenham um papel fundamental nesse processo. Eles são responsáveis por diversas análises que comprovam a segurança alimentar das carnes de aves e ovos, participando ativamente na inspeção e análise para o fornecimento das certificações exigidas.

André , ressaltou a importância do processo de inspeção desde as etapas iniciais na fazenda até a embalagem e o armazenamento dos produtos. Ele destaca que o primeiro passo na inspeção é a verificação das condições de saúde dos animais ainda na fazenda, incluindo exames regulares para detectar a presença de doenças, como a gripe aviária, e garantir que os animais estejam sendo criados em condições adequadas. Durante o processo do abate, ocorre uma inspeção detalhada para identificar possíveis sinais de doença ou contaminação, realizada por profissionais capacitados que avaliam diversos aspectos do produto analisado. Após o abate, a carne passa por testes laboratoriais para detectar a presença de patógenos, resíduos de medicamentos e outros contaminantes, sendo uma etapa crucial para garantir a segurança alimentar. “A embalagem e o armazenamento dos produtos também são inspecionados para garantir que sejam feitos de maneira adequada, evitando contaminações posteriores. Todos esses processos contribuem para assegurar que os alimentos de origem animal atendam aos padrões de qualidade estabelecidos, sendo o selo de inspeção a garantia de que todas essas etapas foram cumpridas.Os selos de inspeção, como CIF, CIE, SIM e SISB, representam um compromisso com a qualidade e a segurança alimentar. Eles são indicativos claros de que os alimentos de origem animal foram devidamente inspecionados e estão em conformidade com os padrões estabelecidos pela legislação brasileira”, pontuou.

Ghedini ainda salientou que, a presença dos selos de inspeção nos rótulos dos produtos não apenas proporciona uma garantia para transportadores, comerciantes e consumidores, mas também facilita a rastreabilidade, permitindo a rápida identificação e resolução de problemas. Os selos de inspeção, como o CIF, CIE, SIM e CISB, representam indicativos claros de que o alimento de origem animal foi submetido a rigorosos processos de inspeção e atende aos padrões de segurança alimentar estabelecidos pela legislação brasileira.

Desde o âmbito municipal até o federal, cada serviço de inspeção tem a responsabilidade de garantir que os produtos de origem animal sejam produzidos, processados, embalados e distribuídos de acordo com as normas e regulamentos sanitários vigentes. Essas diferentes instâncias colaboram entre si para assegurar que os produtos atendam aos critérios exigidos pela legislação, o que envolve a verificação das condições de higiene na produção, o controle de doenças dos animais, a análise de composição nutricional dos alimentos, entre outros aspectos.

Ouça a entrevista na íntegra no Agrolink News. Clique aqui



Fonte: AgroLink

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