Juíza solicita exame de insanidade mental em homem suspeito de estuprar bebê de 6 meses

Ex-presidiário, em um dos processos, R.C.D.O foi condenado a três anos e seis meses de reclusão, a serem cumpridos em regime semiaberto.

A juíza Luciene Kelly Marciano Roos, da 3ª Vara Criminal de Pontes e Lacerda (a 444 km de Cuiabá), solicitou à Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) um exame de insanidade mental de R.C.D.O, de 31 anos, que foi preso sob a acusação de ter estuprado o bebê de sua namorada, de 6 meses. A criança Mariah Elizza da Silva morreu na madrugada desta quinta-feira (10), em razão de uma insuficiência respiratória causada por pneumonia.

Conforme o apurado, R.C.D.O saiu da cadeia recentemente. Ele tem passagens criminais por furto privilegiado e qualificado, depois de invadir algumas residências no município.

Em um dos processos, R.C.D.O foi condenado a três anos e seis meses de reclusão, a serem cumpridos em regime semiaberto.

ENTENDA O CASO

De acordo com o boletim de ocorrência, os agentes da Polícia Militar foram acionados na terça-feira (8), após a mãe da menina levá-la até um unidade médica. A mulher relatou aos médicos que suspeitava de que o marido dela havia estuprado a menor, após ver que a filha estava com sinais de violência sexual.

Ela contou ainda que o marido dela convivia com a criança todos os dias, já que o casal tem um relacionamento há cerca de dois meses. A mãe relatou que se conheceram pouco tempo depois do suspeito deixar a cadeia.

A mulher disse também que não confiava no companheiro, pois sempre que ele fazia uso de substâncias entorpecentes, gostava de pegar a bebê no colo e de brincar com a outra filha dela, de sete anos. Entretanto, no hospital, a mãe da bebê tentou atrapalhar o trabalho da equipe médica ao ser comunicada de que a filha passaria pelos exames.

O suspeito acabou sendo preso e encaminhado à delegacia da Polícia Civil.

REVIRAVOLTA

O médico legista da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) apontou, em exames periciais, que não há elementos para afirmar que a pequena Mariah Elizza da Silva, de 6 meses, foi abusada sexualmente pelo padrasto.

Segundo as informações, o perito oficial médico legista constatou que, devido à ausência de sinais de violência sexual, não há elementos para afirmar que houve abuso sexual. Foram apontadas ainda algumas condições patológicas associadas que poderiam ocasionar as lesões constatadas, não apresentando nexo direto com violência sexual.

A criança estava com o hímen intacto.

AMANDA DIVINA, HIPERNOTÍCIAS
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