Entidade alega que realizar o evento neste momento pode aumentar o risco de contaminação pelo coronavírus. A Arena Pantanal receberá cinco jogos da competição.
Arena Pantanal vai receber cinco jogos da Copa América — Foto: Bruna Ficagna/TVCA
O Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso – subsede Cuiabá – protocolou uma representação no Ministério Público Estadual pedindo a suspensão da Copa América no estado.
A Arena Pantanal receberá cinco jogos da competição, todos da primeira fase. A primeira delas será Colômbia e Equador, no próximo domingo (13). A última partida será Bolívia e Argentina, dia 28 de junho.
“A realização da Copa América pode representar um risco adicional a gravíssima situação do Brasil, que tem no negaciosismo o norte que orienta as ações do governo no enfrentamento da pandemia”, diz o sindicato.
A entidade alega que realizar o evento neste momento pode aumentar o risco de contaminação pelo coronavírus e pode agravar ainda mais a pandemia.
“Para além dos riscos trazidos pela circulação das delegações, os organizadores do evento trabalham para que a final da Copa América seja realizada com a presença do público”, disse.
Ainda de acordo com o sindicato, a prioridade agora deve ser a compra de vacinas e testes de Covid-19 para controlar a pandemia no estado.
“Após a desistência da Colômbia, tomada por protestos, e da Argentina, que enfrenta piora na pandemia, Jair Bolsonaro trabalhou com celeridade para que o Brasil recebesse o evento. Trata-se de uma insanidade inconstitucionalizada contra o povo brasileiro e a saúde pública”, pontua.
Nesta segunda-feira (6), representantes da Conmebol e o secretário de Cultura, Esporte e Lazer do estado de Mato Grosso, Alberto Machado, se reuniram na Arena Pantanal para iniciar os trabalhos oficiais de planejamento da Copa na capital.
Um dos impasses de Cuiabá como sede era não ter local para as equipes realizarem treinos. Segundo o prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro, o estádio Dutrinha, estaria à disposição para receber as seleções.
O local está interditado há seis anos, passa por reformas e deveria ter ficado pronto no aniversário de 300 anos de Cuiabá, em 2019.
Por G1 MT