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Policiais civis aderem ao movimento nacional e realizam paralisação em Barra do Garças

Os policiais que trabalham no atendimento ao público estão atendendo usando uma camiseta com dizeres que demonstram a insatisfação e a rejeição a PEC proposta pelo governo federal.

As entidades representativas dos trabalhadores da Polícia Judiciária Civil do estado de Mato Grosso, em adesão ao movimento nacional contrário à aprovação da reforma administrativa, por meio da PEC 32/2020, convocaram todos os policiais civis à aderirem a manifestação dos servidores públicos, que está acontecendo nesta quarta-feira (23), em todo país.

Coordenado pelos sindicatos dos delegados, investigadores e escrivães, o movimento acontece na regional de Barra do Garças, de forma pacífica, com os servidores em suas respectivas unidades, porém, com a suspensão nesta quarta-feira (23), das operações policiais em todos os municípios pertencentes à regional.

Para o presidente do Sindicato dos Investigadores da Polícia Civil de Mato Grosso, Gláucio de Abreu Castanon, a PEC destrói o serviço público, promovendo um retrocesso de mais de 30 anos. “Essa PEC propõe acabar com a estabilidade e trazer de volta o número de indicações políticas, ou seja, o concurso público realizado por meio da meritocracia, será praticamente extinto, voltando com as indicações e com os cargos de confiança.  Pessoas que terão compromissos com os políticos, e não com a sociedade”, disse.

Segundo o presidente, a estabilidade não é privilégio, e sim, a garantia de que o servidor público, pode atuar com liberdade, sem medo de retaliações, “Como que um policial vai investigar um político, sendo que ele corre o risco de ser demitido, através de uma simples decisão colegiada e administrativa dos seus chefes???”, questionou Gláucio.

Os policiais que trabalham no atendimento ao público estão atendendo usando uma camiseta com dizeres que demonstram a insatisfação e a rejeição a PEC proposta pelo governo federal.

Por Rede da Notícia
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