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Outdoor com críticas a governador é destruído em Barra do Garças

A ação faz parte do movimento que o Sintep realizou em diversas cidades de Mato Grosso

Reprodução

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Um outdoor instalado no Setor Industrial, em Barra do Garças, há cerca de um mês, como forma de manifestação do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep) com críticas ao atual governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), foi partido ao meio na madrugada da última segunda-feira (21).

A denúncia chegou ao Semana7 na tarde desta quarta-feira (23), através de uma participante do movimento que preferiu não se identificar. As fotos encaminhadas à Redação, mostram que além da deterioração, houve uma tentativa de incêndio no outdoor.

A informação repassada é de que ainda não foi registrado o boletim de ocorrência. Nas redes sociais, o grupo do Sintep se manifestou. “Não irão calar a nossa voz! Resistiremos a mais esse ataque!”.

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outdoor contra mauro mendes

“Em ato de vandalismo e intolerância, outdoor que denunciava o descaso do governador do Estado do Mato Grosso contra os profissionais da educação é depredado”, publicação da página do Sintep.

A ação faz parte do movimento que o Sintep realizou em diversas cidades de Mato Grosso, onde, através de um outdoor chama Mauro Mendes de “empresário falido que se tornou governador”, cobra resultados salariais, faz questionamentos sobre a Lei 510 de 2013 e diz ser ele “o campeão de mortes pela covid no Estado”.

Embora o outdoor esteja localizado na avenida Valdon Varjão, uma das vias mais movimentadas da cidade, nenhum suspeito foi identificado.

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outdoor contra mauro mendes

Justificativa de Mauro Mendes

No mês de maio, quando o outdoor foi instalado, a secretária Adjunta de Comunicação da Secom/MT, Laíce Souza, disse que “o empresário Mauro Mendes não está e nunca esteve falido” e que suas empresas “continuam em plena atividade e gerando empregos” e diz que vale a pena destacar que o atual governo “tirou o Estado da situação de colapso em que as contas públicas se encontravam”.

Com relação ao RGA (Reajuste Geral Anual), de 2018, a assessora afirmou que seria pago em maio e que os “valores dos anos posteriores ainda não poderiam ser pagos, por conta de lei federal que proíbe todos os estados e municípios de assim o fazer”.

Sobre a Lei 510/13, ela revelou que “não foi revogada pelo Estado, e sim, pelo Tribunal de Justiça a pedido do Ministério Público. O governador, inclusive recorreu da decisão para impedir que fossem descontados valores já pagos aos profissionais da Educação”.

Por último, “em relação às mortes pela covid-19, lamentavelmente, são uma triste realidade no Brasil e em todo o mundo. O que cabe ao governador foi feito, a exemplo da abertura e custeio de 608 UTIs em um ano, a maior média do Centro-Oeste”.

Por Fernanda Moraes, Semana 7
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