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Oito mato-grossenses buscam o ouro nas Olimpíadas de Tóquio

Reprodução/Internet

“Declaro aberto os Jogos Olímpicos de Tóquio”. O decreto do imperador Naruhito foi aguardado por mais de um ano pelos 11 mil atletas que vão disputar os Jogos Olímpicos em busca do ouro. Entre eles estão oito mato-grossenses que se destacaram em suas áreas de atuação e agora vão colocar suas habilidades à prova, diante dos olhos de todo o mundo.

Como forma de auxílio ao esporte mato-grossense, cada atleta convocado para os jogos recebeu R$ 30 mil de premiação do projeto Olimpus MT. Segundo a Secretaria de Estado Esporte e Lazer, se o competidor ganhar alguma medalha, independente da colocação, receberá um prêmio de R$ 100 mil.

ALMIR JUNIOR – Salto triplo
O matupaense Almir Cunha dos Santos, conhecido como Almir Júnior, é outro que irá buscar o ouro olímpico para trazer a Mato Grosso. Apesar de ter nascido em Mato Grosso, Almir treina desde 2011 no Rio Grande do Sul, sob o comando de José Haroldo Gomes, o Arataca. Ao conquistar sua vaga nas Olimpíadas este ano, Almir fez a segunda melhor marca do salto triplo em 2021, com 17,03 metros, atrás apenas do jamaicano O’Brien Wasome, que fez 17,05 m no começo de março. Apesar do bom resultado, ele sabe que podia ter saltado ainda mais longe e tem treinado com afinco desde então para chegar ao topo do pódio.

ANA SÁTILA – Canoagem
Aos 25 anos, Ana Sátila também vai buscar o ouro para Mato Grosso. Apesar de ter nascido em Minas Gerais, ela foi criada em Primavera do Leste e diz carregar Mato Grosso no coração. Atualmente uma das melhores canoístas do país, Sátila treina desde os 9 anos, diariamente pela madrugada, com o pai, Cláudio, que também foi atleta, mas não no mesmo esporte. Em 2020, faturou um ouro inédito para a canoagem brasileira na etapa de Tacen, na Eslovénia.

BRUNA BENITES – Futebol feminina
É claro que não iria faltar um representante mato-grossense no esporte preferido dos brasileiros. Nascida em Cuiabá, a zagueira Bruna Benites já fez sua estreia na competição, com a goleada em grande estilo da seleção brasileira feminina. É a terceira vez que ela vai disputar uma Olimpíada. Em 2012, o Brasil ficou em 6º lugar. Em 2016, terminou em quarto. Agora, é um dos favoritos para o ouro.

FELIPE LIMA – Natação
Nas piscinas, o nadador cuiabano Felipe Lima, de 36 anos, vai representar o Brasil em busca do ouro. Especialista no nado peito, é um dos melhores do mundo na atualidade, tendo várias medalhas em Mundiais de Piscina Longa e Curta. Entre suas conquistas mais recentes está uma medalha de prata nos 4x100m medley. Ele também terminou em 4º nos 100m peito.

HALINE SCATRUT – Rugby de 7
Os mato-grossenses também estão presentes nas seleções que vão defender o Brasil nos jogos de equipe. Haline Leme Scatrut é o grande nome do estado no rugby. Ela foi bicampeã brasileira pelo Curitiba na modalidade Rugby Seven em 2015 e 2016. Em 2019, foi vice-campeã brasileira com o Melina. Ela atua há tempos com as Yaras, jogando nas posições centro e pilar.

ANA CAROLINA DUARTE – Goalbal Feminino Paralímpico
Natural do Rio de Janeiro e mato-grossense de coração, Ana Carolina, 34 anos, está indo para sua 5ª Olimpíada em Tóquio. Sua primeira convocação foi em 2004, na Grécia; depois em Pequim em 2008; 2012 em Londres; e 2016 em sua cidade natal, Rio de Janeiro.

LUCAS PRADO – Atletismo Paralímpico

De Poxoréu para o mundo, Lucas Prado é um velocista paralímpico de 36 anos, especialista nas provas de 100, 200 e 400 metros rasos. Lucas Prado perdeu 90% da visão em 2002. Antes de chegar ao atletismo, o velocista tentou a sorte no futebol de 5 e no goalbal e se encontrou nas pistas em 2006. O atleta fez história em 2008 se tornando o atleta mais rápido do mundo, ganhado a medalha de ouro nas 3 provas. Participou também em 2012 conquistando 2 medalhas de prata. E está em busca do ouro batendo seu próprio recorde nas Olimpíadas de Tóquio.

ROMÁRIO DIEGO MARQUES – Goalbal Masculino Paralímpico

Natural de Natal no Rio Grande do Norte e mato-grossense de coração. Ganhou o nome do atacante tetracampeão do mundo com a Seleção Brasileira na Copa de 1994 como uma homenagem do pai, torcedor do Flamengo, ao “Baixinho”. É jogador de goalball paralímpico desde os 17 anos. Participou das Olimpíadas em Pequim 2008, foi prata em 2012 nas olimpíadas em Londres e conquistou o bronze no Rio de Janeiro em 2016.

 

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