De acordo com o Instituto, no dia 20 julho de 2021, a responsável médica pela paciente solicitou ao laboratório a realização de um novo exame RT-PCR, sendo que este apresentou novamente resultado positivo para Sars-CoV-2. O caso passou a ser tido como “uma possível reinfecção”, visto que em um “curto lapso temporal” o resultado positivo se repetiu.
Diante da situação, a médica solicitou a realização de um “Teste de Identificação das Variantes de Preocupação (VOCs) e da Variante P2 (VOI) de SARS-CoV-2”. A análise constatou a presença da variante Delta. Ainda de acordo com o INAC, a responsável pela paciente relatou que a jovem segue em isolamento e apresentou sintomas gripais leves, com dores no corpo e de cabeça.
Variante Delta
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) a variante apresenta uma taxa de transmissibilidade elevada, sendo até 50% superior a B.1.1.7, a variante Alfa, detectada pela primeira vez no Reino Unido, devido a sua maior carga viral e capacidade de escape imunológico. Segundo o diretor geral da organização, Tedros Adhanom, a variante já está presente em 98 países.
No Brasil já foram registrados 169 casos, sendo confirmados nos Estados de Pernambuco, Goiás, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Distrito Federal.