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Jovem se torna ré por tentar matar o filho com veneno de rato

Segundo o MP, ela tentou tirar a vida do bebê dando ansiolíticos para ele e, ao perceber que ele havia ficado apenas sonolento, decidiu comprar chumbinhos. Menino de 1 ano precisou ser levado a hospital.

Uma jovem de 26 anos se tornou ré por tentar matar o filho, que na época do ocorrido tinha 1 ano, com veneno de rato, em Goiânia. Segundo a denúncia do Ministério Público de Goiás (MP-GO), aceita pela Justiça, depois de fazer o uso de medicamentos antidepressivos, ela ministrou compridos de ansiolíticos para o bebê e, ao perceber que ele havia ficado apenas sonolento, decidiu comprar chumbinho.

O G1 não conseguiu localizar a defesa da acusada para que pudesse se posicionar sobre o caso. Ela responde ao processo em liberdade.

A denúncia contra a jovem foi aceita na última segunda-feira (20) pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara, em substituição na 4ª Vara dos Crimes Dolosos contra a Vida e Tribunal do Júri da capital. Com isso, a acusada irá responder pelo crime de tentativa de homicídio qualificado com emprego de veneno.

Ao denunciá-la, o promotor de Justiça Geibson Cândido Martins Rezende narra que, no dia 17 de agosto de 2019, a acusada deu quatro comprimidos de um ansiolítico para o filho. Insatisfeita com o efeito do remédios sob a criança, que ficou apenas sonolenta, a jovem decidiu comprar chumbinho para dar ao filho, como conta o promotor.

No entanto, segundo narra a denúncia, o bebê só não morreu porque uma conhecida da acusada chamou o socorro ao se deparar com a jovem no momento que ela adquiriu o veneno em um supermercado. No documento consta que, nesse momento, a mulher percebeu que a jovem estava fora de si e chamou o Corpo de Bombeiros.

“O crime de homicídio somente não se consumou por circunstâncias alheias à vontade da denunciada, uma vez que a terceira pessoa, percebendo o comportamento estranho da denunciada e a situação de perigo da criança, acionou o socorro”, escreveu o promotor.

Ainda conforme a denúncia, o bebê foi levado pelos bombeiros para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde foi submetido a uma lavagem gástrica, devindo ao quadro de intoxicação e, posteriormente, entregue para a avó materna.

Diante disso, o juiz aceitou a denúncia oferecido pela MP-GO e deu um prazo de 10 dias para que a defesa da acusada se manifeste. Caso ninguém se apresente, os autos serão encaminhados para a Defensoria Pública de Goiás.

Por G1 GO
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