Falso flanelinha ostentava vida de luxo nas redes sociais

falso flanelinha.JPGCarros importados, motocicletas potentes, festas sofisticadas regadas a bebidas caras faziam parte da rotina de um suposto flanelinha investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). O guardador de carros levava uma vida de ostentação, posando nas redes sociais com jet ski e tinha uma fortuna guardada, tudo graças ao tráfico de cocaína.

 O homem, de 40 anos, foi preso nessa quinta-feira (12/8), após seis meses de investigações coordenadas pela Seção de Repressão às Drogas (SRD) da 5ª Delegacia de Polícia (Área Central). A operação “Fake Life” (vida de mentira), apontaram que o traficante se disfarçava, todos os dias, de flanelinha em um dos estacionamentos do Setor Comercial Sul para não levantar suspeitas sobre o seu verdadeiro negócio: a distribuição de drogas para outros traficantes que faziam a venda no varejo.
 Durante as investigações, os policiais identificaram que o falso flanelinha possuía diversos automóveis entre eles, caminhonete S10, Fiat Toro, além de veículos importados avaliados em R$ 150 mil. Os carros eram usados por ele para deslocamento entre Planaltina, onde residia, até o Setor Comercial Sul, onde “trabalhava” como flanelinha.

Roupas esfarrapadas

Para não chamar a atenção, o falso guardador costumava estacionar seu veículo longe do lugar onde supostamente trabalharia vigiando outros carros. Durante o período que simulava estar trabalhando, o traficante usava roupas velhas e esfarrapadas. No entanto, nas redes sociais, o criminoso ostentava uma vida de luxo, sempre frequentando festas e pilotando jet ki e carros esportivos.

As investigações também apontaram que o falso flanelinha intermediaria a venda de armas de fogo a moradores de municípios goianos, no Entorno do DF. Em cumprimento a mandado de busca e apreensão na residência do autuado foi localizada um arma de fogo, tipo revólver, calibre 22, com numeração suprimida, que estava carregada com seis munições intactas, grande quantidade em dinheiro, aparelhos celulares e dois papagaios.

METRÓPOLES
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