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AMM teme “nova onda” da Covid e sugere que não se faça Revéillon e Carnaval

Neurilan Fraga também citou que é uma forma de respeitar familiares das vítimas

O presidente da Associação Mato-Grossense dos Municípios (AMM), Neurilan Fraga, afirmou na manhã desta sexta-feira (26), que expediu uma orientação técnica para que os municípios não realizem festas de Natal, Réveillon e de Carnaval em 2022. O objetivo é evitar aglomerações de pessoas e, consequentemente, uma nova onda da Covid-19.

“Hoje nós estamos expedindo a orientação técnica para todos os municípios de Mato Grosso que, se possível, não realizem o Carnaval do ano que vem. Por conta do momento em que vivemos ainda e também, se puder, não realizem festas que aglomerem as pessoas no final de ano. Que possa comemorar a passagem de ano de uma outra forma. Mas, evitar aglomeração das pessoas, principalmente, do Carnaval onde as pessoas acabam deixando de respeitar as recomendações da vigilância sanitária”, disse Fraga.

Neurilan esclareceu que para que se possa pensar em liberar a realização de eventos de grande porte é necessário que a vacinação avance ainda mais no Estado. Ele citou que, apesar dos casos e mortes terem caído nos últimos meses, ainda é cedo para promover eventos que reúnem tantas pessoas.

“Nós não estamos ainda totalmente curados dessa doença, ela ainda permanece, a nossa taxa de vacinação ainda está em patamares razoáveis, ainda precisamos avançar mais. Então a AMM tem uma posição muito clara de que as prefeituras não realizem festejos, até mesmo em respeito aos familiares dessas pessoas que faleceram. Também é uma forma de estar economizando recurso nesse momento que nós vamos precisar de muita receita a partir do ano que vem”, acrescentou.

Até o momento, Sorriso e Rondonópolis já anunciaram que não irão realizar o Carnaval em 2022. O secretário municipal de Saúde de Rondonópolis, Vinicius Amoroso, explicou que ainda não há condições para esse tipo de festa e que o cancelamento da festa popular é uma forma de prevenção a uma possível nova onda da Covid-19.

FOLHA MAX
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