Tribunal do Júri absolve mulher acusada de tramar morte de marido na Capital

Após 17 horas de julgamento, Danielle Reis de Souza Siman foi absolvida da acusação de ter mandado matar o ex-marido Geraldo Jamil Siman de Moreira em 18 de outubro de 2019. Ela foi julgada em júri popular no Fórum de Cuiabá, ontem (3).

Outro acusado pelo crime, Atailton Espírito Santo foi condenado a 17 anos de cadeia. A mulher estava presa há quase 2 anos, pelo suposto mando, e deve ter o alvará de soltura expedido ainda na manhã de hoje (4).

Segundo a denúncia do Ministério Público, a mulher teria pago R$ 15 mil pelo crime e teria arquitetado o crime junto com seu amante, identificado apenas como Gabriel. Atailton e o executor do crime teriam ficado dois dias de tocaia em uma casa abandonada ao lado da residência da vítima. Em 18 de janeiro, eles foram com uma moto até a casa da vítima e dispararam contra ela. Geraldo morreu na hora.

Facebook/Reprodução

Danielle Reis de Souza Siman e  Geraldo Jamil Siman de Moreira

Conforme a defesa da ré, Jorge Godoy explicou que ficou provado que Danielle não mandou matar e que tudo foi arquitetado por Gabriel. “O importante é que a sociedade prestou atenção nas provas e viram que o Gabriel mentiu”, disse o advogado à reportagem.

Caso

Danielle foi presa em 20 de fevereiro de 2019, no bairro Cidade Verde, em Cuiabá, por ser a suposta mandante do homicídio do seu marido Geraldo. Sua prisão foi anunciada no momento em que ela deixava os filhos na escola.  Além da acusada, outras duas pessoas foram presas em datas anteriores.

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