Polícia Civil lança aplicativo com botão de pânico e pedido de medida protetiva a mulheres

Mulheres de Mato Grosso agora contam com mais dois meios online de proteção contra a violência, o aplicativo ‘SOS Mulher MT – Botão do Pânico’ e o site Medida Protetiva On-line’. O download do aplicativo é gratuito e pode ser feito em  lojas de aplicativos dos smartphones.  No SOS Mulher MT – Botão do Pânico, em 30 segundos, é possível pedir socorro quando o agressor descumprir a medida protetiva.

Nas duas plataformas é possível realizar denúncias, solicitação de medida protetiva e ter acessos aos telefones de emergência.  As ferramentas foram desenvolvidas pela Polícia Civil de Mato Grosso em parceria com o Poder Judiciário de Mato Grosso e a Secretaria de Estado de Segurança

De acordo com a Polícia Civil de Mato Grosso, quando a vítima aciona o botão, em 30 segundos o pedido chega ao Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp) da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp).  Ciosp enviará a viatura mais próxima, em socorro à vítima.

É importante ressaltar que o Botão do Pânico está disponível para mulheres que moram nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Cáceres e Rondonópolis, onde já tem unidades do Ciosp

“É importante ressaltar que o Botão do Pânico está disponível para mulheres que moram nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Cáceres e Rondonópolis, onde já tem unidades do Ciosp. Também é necessário lembrar que para ter acesso à ferramenta, um juiz precisa autorizar a liberação, que é solicitada no momento em que a vítima requerer a medida protetiva”, explica a PJC MT.

Para as mulheres de outras cidades, o aplicativo oferece as demais funcionalidades, como canal de denúncias, solicitação de medida protetiva e telefones de emergência.

Já o site ‘Medida Protetiva Online’ permite que a mulher vítima de violência possa solicitar o serviço sem a necessidade de se deslocar até uma delegacia. Mulheres de todo o estado podem solicitar medida protetiva online, pelo site ou pelo aplicativo SOS Mulher.

Assim que a vítima preenche todos os dados, a medida protetiva será analisada por um delegado que, na sequência envia para um juiz para análise do pedido. A medida protetiva já é integrada ao Processo Judicial eletrônico (PJe), de forma ágil e segura, com resposta à vítima em poucas horas.

Por RD News
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