Mulher diz que médica do Hospital de Confresa se recusou a atender criança de 3 anos; Saúde desmente caso

A Prefeitura Municipal de Confresa divulgou uma nota sobre sua apuração do ocorrido

Mulher diz que médica do Hospital de Confresa se recusou a atender criança de 3 anos; Saúde desmente caso

Foto: Reprodução

Uma mulher, identificada como Patrícia Freitas da Silva Quixabeira, de 26 anos, registrou uma ocorrência na 27ª Companhia Independente de Polícia Militar de Confresa, no início da tarde de quinta-feira (31), denunciando omissão de socorro por parte de uma médica do Hospital Municipal.

Conforme apurado, narra a ocorrência que a mulher afirma ter chegado no pronto atendimento às 9:40h com a filha de 3 anos que sentia febre, dor de barriga e vômito. Elas teriam sido atendidas por volta de 12:30h, por uma médica chamada Géssica, que segundo a mãe, disse que não era médica de triagem, mas sim apenas de urgência e emergência.

Patrícia ainda relatou no boletim que a médica falou que ela deveria saber qual a posição dela e finalizou dizendo que não iria atender a menina.

Em nota, o Governo de Confresa informou que apurou os fatos e a história narrada por ela não condiz com a realidade. Segundo a apuração realizada pela Secretaria de Saúde, Patrícia teria chegado com a filha, e após 15 minutos passado pela triagem, momento em que uma profissional de saúde verificou peso, temperatura, frequência cardíaca e sintomas apresentados pela criança.

Cerca de 20 minutos após esse processo, a paciente foi chamada pelo sistema eletrônico, mas a mulher teria se evadido do local. A mãe teria retornado pouco depois de ser chamada e outros pacientes estavam sendo atendidos e foi informada de que sua vez tinha passado e ela precisava aguardar ser chamada novamente, no caso, um reinicio de processo.

Após ser informada sobre, isso, a mulher saiu com a filha alegando que a médica se recusou a atende-la sem dar chances para outras explicações.

Por fim, a gestão lamentou o ocorrido.

Veja na íntegra:

Nota à imprensa:

Chegou ao conhecimento da gestão do Governo de Confresa a situação em que a cidadã Patrícia Freitas da Silva relatou ter atendimento médico negado para sua filha de três anos de idade.

Ao apurarmos os fatos – tanto em conversa com os profissionais presentes e envolvidos na situação, quanto na verificação do prontuário de atendimento em que tudo é registrado no momento em que acontece, em todos os casos – verificamos que a informação denunciada por Patrícia não compactua com as investigações executadas pela Secretaria Municipal de Saúde.

Ao verificarmos o prontuário de atendimento, é possível checar o horário exato dos processos que todas as pessoas que buscam o posto de saúde passam: começando pelo horário, depois para a triagem, e por fim para o atendimento médico profissional.

Conforme pode ser visualizado no documento anexado, um pouco mais de 15 minutos depois de chegarem, foram chamadas para realizarem a triagem, onde a profissional verificou peso, temperatura, frequência cardíaca e sintomas apresentadas pela criança.

Cerca de 20 minutos após o processo de levantamento de informações básicas para fichamento, foi feito o chamamento eletrônico da paciente, onde consta a evasão da mesma – ou seja, todos os procedimentos foram executados conforme o padrão profissional do sistema de saúde, e no momento em que sua vez de ser atendida chegou, a criança e sua responsável não apareceram.

Em conversa com a médica e demais profissionais envolvidos, foi relatado por parte da equipe em atendimento que a senhora Patrícia apareceu momentos depois do seu chamamento – onde outros pacientes já estavam sendo atendidos, continuando a fila por ordem de chegada – e ao questionar sobre seu atendimento, a doutora informou que a fila tem de ser respeitada, e se a chamada for ignorada, o paciente tem que recomeçar o processo mais uma vez. Após a explicação, Patrícia saiu com sua filha alegando que a médica em questão estava se recusando a prestar atendimento, sem dar chance para mais explicações.

A gestão de Confresa garante que tem o compromisso inalienável e não restritivo de pleno atendimento médico a todo e qualquer cidadão que aparece em qualquer unidade de saúde municipal necessitando de cuidados de saúde, e que em nenhum momento a equipe deixou de cumprir com seus deveres, cumprindo os procedimentos padrões praticados a todos os pacientes de maneira igual.

A Secretaria de Saúde lamenta que a mãe da criança tenha se sentido dessa maneira, e se coloca à disposição para conversar e resolver o mal-entendido, reforçando quantas vezes forem necessárias que é inadmissível a recusa de atendimento médico para toda e qualquer pessoa que compareça em hospitais e postos de saúde de Confresa.

Cópia do prontuário da paciente abaixo:

Olhar Alerta com Thaísa Santana
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