A Prefeitura Municipal de Confresa divulgou uma nota sobre sua apuração do ocorrido
Conforme apurado, narra a ocorrência que a mulher afirma ter chegado no pronto atendimento às 9:40h com a filha de 3 anos que sentia febre, dor de barriga e vômito. Elas teriam sido atendidas por volta de 12:30h, por uma médica chamada Géssica, que segundo a mãe, disse que não era médica de triagem, mas sim apenas de urgência e emergência.
Patrícia ainda relatou no boletim que a médica falou que ela deveria saber qual a posição dela e finalizou dizendo que não iria atender a menina.
Em nota, o Governo de Confresa informou que apurou os fatos e a história narrada por ela não condiz com a realidade. Segundo a apuração realizada pela Secretaria de Saúde, Patrícia teria chegado com a filha, e após 15 minutos passado pela triagem, momento em que uma profissional de saúde verificou peso, temperatura, frequência cardíaca e sintomas apresentados pela criança.
Cerca de 20 minutos após esse processo, a paciente foi chamada pelo sistema eletrônico, mas a mulher teria se evadido do local. A mãe teria retornado pouco depois de ser chamada e outros pacientes estavam sendo atendidos e foi informada de que sua vez tinha passado e ela precisava aguardar ser chamada novamente, no caso, um reinicio de processo.
Após ser informada sobre, isso, a mulher saiu com a filha alegando que a médica se recusou a atende-la sem dar chances para outras explicações.
Por fim, a gestão lamentou o ocorrido.
Veja na íntegra:
Nota à imprensa:
Chegou ao conhecimento da gestão do Governo de Confresa a situação em que a cidadã Patrícia Freitas da Silva relatou ter atendimento médico negado para sua filha de três anos de idade.
Ao apurarmos os fatos – tanto em conversa com os profissionais presentes e envolvidos na situação, quanto na verificação do prontuário de atendimento em que tudo é registrado no momento em que acontece, em todos os casos – verificamos que a informação denunciada por Patrícia não compactua com as investigações executadas pela Secretaria Municipal de Saúde.
Ao verificarmos o prontuário de atendimento, é possível checar o horário exato dos processos que todas as pessoas que buscam o posto de saúde passam: começando pelo horário, depois para a triagem, e por fim para o atendimento médico profissional.
Conforme pode ser visualizado no documento anexado, um pouco mais de 15 minutos depois de chegarem, foram chamadas para realizarem a triagem, onde a profissional verificou peso, temperatura, frequência cardíaca e sintomas apresentadas pela criança.
Cerca de 20 minutos após o processo de levantamento de informações básicas para fichamento, foi feito o chamamento eletrônico da paciente, onde consta a evasão da mesma – ou seja, todos os procedimentos foram executados conforme o padrão profissional do sistema de saúde, e no momento em que sua vez de ser atendida chegou, a criança e sua responsável não apareceram.
Em conversa com a médica e demais profissionais envolvidos, foi relatado por parte da equipe em atendimento que a senhora Patrícia apareceu momentos depois do seu chamamento – onde outros pacientes já estavam sendo atendidos, continuando a fila por ordem de chegada – e ao questionar sobre seu atendimento, a doutora informou que a fila tem de ser respeitada, e se a chamada for ignorada, o paciente tem que recomeçar o processo mais uma vez. Após a explicação, Patrícia saiu com sua filha alegando que a médica em questão estava se recusando a prestar atendimento, sem dar chance para mais explicações.
A gestão de Confresa garante que tem o compromisso inalienável e não restritivo de pleno atendimento médico a todo e qualquer cidadão que aparece em qualquer unidade de saúde municipal necessitando de cuidados de saúde, e que em nenhum momento a equipe deixou de cumprir com seus deveres, cumprindo os procedimentos padrões praticados a todos os pacientes de maneira igual.
A Secretaria de Saúde lamenta que a mãe da criança tenha se sentido dessa maneira, e se coloca à disposição para conversar e resolver o mal-entendido, reforçando quantas vezes forem necessárias que é inadmissível a recusa de atendimento médico para toda e qualquer pessoa que compareça em hospitais e postos de saúde de Confresa.
Cópia do prontuário da paciente abaixo: