Exclusivo: Comerciante é agredido por pedir para baixar o volume de som no Aaraguaia

O comerciante Gilmar Francisco Leal, de 58 anos, viveu momentos de pesadelos durante a manhã no último domingo (29). O fato aconteceu no próprio comércio que fica próximo a rotatória da Avenida Brasil.

Segundo o comerciante, jovens estavam em um tabacaria, que fica ao lado de seu comércio, na manhã de domingo por volta das 06:30 da manhã, quando Gilmar pediu para que os jovens abaixassem o som do carro, que segundo ele estava muito alto, o que já é comum no local. “Pedi para que abaixassem o som, como já fiz outras vezes, porque realmente estava muito alto, e estava incomodando, eu estava com visitas em casa, e ninguém conseguia dormir por causa do som alto”, contou o comerciante ao Agência da Notícia.

Ainda de acordo com Gilmar, o som seguiu alto, e por volta das 08:30 da manhã ele pediu novamente que abaixassem o som, foi aí que começou a pancadaria. O comerciante contou que uma moça foi até a empresa de seu Gilmar e jogou uma caixa de lixo, dentro do comércio, Gilmar pegou a caixa então e jogou dentro do carro que estava com som. Eles voltaram a jogar o lixo dentro do comércio, foi aí que os rapazes entraram pra dentro do comércio e começaram a pancadaria.

Gilmar contou que os rapazes tinham um enxadão, além de usarem ferramentas da própria loja de seu Gilmar. Seu Gilmar teve três cortes no corpo, no dedão do pé, em dedo da mão, além de um corte profundo na cabeça que levou 06 pontos. “Eles vieram pra cima, e tive que pedir ajuda a Polícia”, contou ao Agência da Notícia o comerciante.

Além de machucado, alguns bens da loja também foram danificados, como o monitor do computador. A Polícia Militar prendeu os militantes que estavam em 8, uma mulher e 7 homens, eles teriam passado o dia na Cadeia, mas foram liberados, após pagarem fiança de R$ 1.500 (Hum mil e quinhentos reais), cada um.  O som e o veículo não chegaram a ser apreendidos.

Gilmar vai representar criminalmente contra os autuados pelas lesões corporais sofridas. Seu Gilmar diz que teme represálias a partir de agora. “As vezes preciso viajar, minha filha fica aqui sozinha, e se eles chegarem a vir aqui novamente eu não sei oque pode acontecer”, falou Gilmar.