Engenheiro florestal se dedica ao ‘highline’ aliando adrenalina nas alturas com as belezas naturais de MT
Otáwio Pedroso começou por curiosidade e foi se especializando ao longo dos anos até integrar um grupo de atletas que se desafiam ano após ano.
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Otáwio atravessa fita sob uma lagoa em MT — Foto: Reprodução
Otáwio Pedroso, de 32 anos, começou no esporte do highline por “pura curiosidade”. Apesar de ser formado em engenharia florestal, ele tem trabalhado como adestrador de cães e, nas horas vagas, pratica highline, um esporte no qual amarra uma fita de uma ponta a outra em algum ponto turístico do estado e a atravessa, pé ante pé.
Ele conta que a curiosidade pelo esporte foi despertada em 2012 e, desde então, busca se especializar cada vez mais nessa área. Atualmente, ele integra uma equipe de praticantes chamada ‘SlacklineMT’, um grupo diverso com homens e mulheres amantes do equilíbrio em ‘corda bamba’.
“Por mais que seja um esporte individual, ninguém consegue montar sozinho. É um esporte coletivo também. Meus objetivos são continuar viajando o Brasil e o mundo para participar dos eventos e compartilhando meu conhecimento”, disse.
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Otáwio em travessia de highline em MT — Foto: Reprodução
Ao longo dos anos, Otáwio foi entrando nos eventos esportivos em outros estados e também no interior de Mato Grosso, para conhecer mais e tentar treinar com quem já tinha experiência na área.
Ele foi evoluindo aos poucos, pegando dicas com os atletas e indo atrás por conta própria junto com os amigos, buscando os equipamentos próprios para darem início aos treinos gradativos até se tornarem o grupo que são hoje.
Otáwio já passou pela Serra de São Vicente, pela cachoeira da Fumaça, em Jaciara e na do Jatobá, em Vila Bela da Santíssima Trindade, entre outros. Mas os cuidados na hora de andar sob a fita vão além da segurança dos equipamentos.
“Quando caminho no highline é uma sensação única. De conseguir passar por alguma coisa mesmo sentindo medo. Quando a gente caminha, temos que se concentrar na respiração para não deixar o medo te abalar e tremer suas pernas. Então, tem que respirar e manter aquela concentração por um tempo. Porque se o medo desconcentra, isso pode levar a uma queda”, contou.
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Otáwio sob uma cachoeira em MT — Foto: Reprodução
A ideia de Otáwio e da equipe é continuar se desafiando cada vez mais.
“Depois de passar por isso, quando a gente termina, a gente se sente mais vivo, mais capaz de superar os medos e dessa caminhada. Isso acaba refletindo muito no nosso dia a dia, com nosso foco”, disse.
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Otáwio se preparando para caminhar na fita — Foto: Reprodução
Além disso, o equilíbrio que eles buscam conciliar o amor pelo esporte com o respeito à natureza, divulgando as atrações naturais do estado.
“É sempre procurar um lugar lindo e com uma fita cada vez mais comprida. E divulgar nosso esporte e nosso estado. É trazer essa consciência ambiental, de estar ali e ter o menor impacto possível”, disse.