Acusado de matar estudante brasileira no Paraguai é condenado por outro feminicídio a 28 anos de condenação

Christopher matou duas estudantes. Uma delas Erika Corte, cujo crime ocorreu em 2018

Na foto: Erika Corte assassinada por Christopher em 2018

Após um dia de tramitação, terminou na noite de quarta-feira (24/11), no Palácio da Justiça de Pedro Juan Caballero, no Paraguai, o julgamento do acusado Christopher Andrés Romero Irala, de 31 anos, acusado de matar duas estudantes no Paraguai. Uma das vítimas, a Erika Corte de 29 anos, filha do ex-prefeito de Pontal do Araguaia, Raniel Corte, que foi assassinada em agosto de 2018 com dezenove facadas, de forma fria e perversa.

O primeiro crime cometido por Christopher foi contra outra estudante, a prima da esposa dele, a jovem universitária Daisy Patrícia Benítez Gómez, de 24 anos. Por esse crime, a justiça paraguaia o condenou a 28 anos de condenação.

A tendencia é que agora Christopher, no início de 2022, deve acontecer o julgamento pela morte de Erika. Esse julgamento já foi programado duas vezes para acontecer, porém foi adiado devido a pandemia.

Frio e Perverso

 


Daisy Patrícia Benítez Gómez, de 24 anos, assassinada em 2012 por Christopher

O Tribunal de Sentença foi composto pelas juízas Carmen Silva Bóveda como presidente, Librada Beatriz Peralta e Marcelina Quintana como membros plenos, respectivamente. A acusação era do agente fiscal José Luis Torres. A defesa do agora condenado foi exercida por Cristina González, defensora pública.

Christopher foi considerado culpado pelo assassinato de Daisy. A vítima era do distrito de Capitão Bado, e foi encontrada morta na sua quitinete no dia 14 de agosto de 2012, com várias facadas e com um corpo parcialmente carbonizado. Um crime monstruoso parecido com o que aconteceu, seis anos depois, com Erika.

Christopher foi visto no CCTV saindo do local onde ficou o corpo de Daisy, entrando em um veículo com alguém.

Morte de Erika comoveu o Vale do Araguaia na época

A família da estudante de medicina, Erika Corte, de 29 anos, aguarda ansiosamente o julgamento do acusado. No mês de agosto completou três anos da morte de Erika.

O principal suspeito, o eletricista paraguaio Christopher, 31 anos, que foi flagrado nas câmeras de segurança da quitinete onde morava Erika. Ele foi até o apartamento da estudante para arrumar um chuveiro e se aproveitou da situação para tentar estuprar a jovem e cometeu esse bárbaro crime.

Quando foi preso Christopher optou pelo silencio e assim ele tem permanecido só que as imagens são claras e não há dúvida da família sobre autoria do crime. A prima de Erika, a vereadora de Pontal do Araguaia, Fabiana Corte, disse que a família vem acompanhando de perto esse processo e aguarda que a justiça seja feita.
Olha como é a justiça, se Christopher estivesse preso pelo assassinato de Daisy, certamente a vida de Erika teria sido poupada.

Araguaia Notícia com informações da Rádio Império, do Paraguai.

Compartilhe este artigo:

Últimas atualizações